O Presidente Trump anunciou uma imposição de tarifas recíprocas a mais de 180 países. O Brasil ficou entre os países que terão a tarifa mínima de 10% sobre as importações. Entenda os efeitos do tarifaço sobre o setor agropecuário brasileiro.
Estima-se que a nova rodada de tarifas sobre importações, anunciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve afetar diretamente as exportações brasileiras, encarecendo os produtos do país no mercado americano. No entanto, o impacto sobre o Brasil será consideravelmente menor em comparação com outras economias. Segundo a lista oficial divulgada pela Casa Branca recentemente, o Brasil está entre os países que sofrerão a menor alíquota extra, de 10%. Na prática, a tarifa reduz a competitividade do Brasil em solo americano, mas não ao ponto de inviabilizar as trocas comerciais, como poderá acontecer com outras nações.
A Índia, por exemplo, enfrentará tarifas de até 26%, seguida pelo Japão (24%) e pela União Europeia, com alíquotas de 20% sobre uma ampla gama de produtos. A China, maior rival comercial dos EUA, foi o principal alvo da medida e a tensão comercial parece estar longe de acabar.
Cenário do agronegócio brasileiro diante das taxas de Trump
Especialistas em comércio exterior ainda avaliam os impactos das novas tarifas para o agronegócio brasileiro, que tem nos Estados Unidos seu terceiro principal mercado, atrás apenas da China e da União Europeia. Apesar de o Brasil ter escapado das tarifas mais pesadas, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que 19 produtos do setor podem sofrer impactos considerados “críticos” ou “altos”, mesmo com a alíquota de 10%.
Apesar do aumento da incerteza internacional e os riscos para o crescimento econômico global que podem afetar diretamente a atividade econômica brasileira, especialmente setores ligados às exportações, o cenário também abre espaço para potenciais oportunidades.
Com a sobretaxa imposta a produtos de países como China, Japão e União Europeia, os produtos brasileiros podem ganhar competitividade no mercado americano. Itens como alimentos, matérias-primas e produtos do agronegócio tendem a se beneficiar da mudança na dinâmica do comércio internacional.
Além disso, há expectativa de aumento nas exportações de commodities brasileiras para a China, que deve reduzir suas compras dos Estados Unidos em resposta às novas tarifas. Esse desvio de fluxo pode favorecer o Brasil, especialmente no setor agrícola.
Entre os produtos mais afetados pelas novas tarifas americanas está a carne bovina industrializada, o suco de laranja e o café verde também poderão sofrer impactos relevantes, classificados como “altos”, com perspectivas limitadas de redirecionamento para outros mercados.
De acordo com a CNA, o aumento das alíquotas pode comprometer a competitividade brasileira, afetando diretamente a renda do produtor. No caso dos sucos, a produção doméstica americana tende a ganhar espaço diante da perda de vantagem do produto brasileiro.
Já no caso do café, por exemplo, embora o produto brasileiro passe a ser taxado em 10%, outros fornecedores sofrerão tarifas ainda maiores, como Suíça (31%) e Vietnã (46%).
Em um cenário de crescente protecionismo global, o país precisará reforçar sua diplomacia comercial e buscar alternativas para manter sua competitividade no mercado internacional.
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